ROTINA QUE DESANIMA
espreguiço a manhã da tua ausência
e na saliva sem gosto, engulo a saudade.
afago o rosto,
consolo o desgosto...
exaustão...
escancaro as janelas do dia
de par em par...
na hora tardia e com preguiça...
as dobradiças rangem na agonia sem sol,
no edital da rotina,
que desanima...
no sal do exagero,
no amargo tempero,
aflição!
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